quinta-feira, 28 de novembro de 2013

De todos os caminhos percorridos em 2013, o que levo de melhor, foi ter aprendido a conviver com as pessoas. Estou levando tanta convivência boa, nem todas foram como gostaria, em uma das escolas que trabalho foi ano de luta e de briga, mas até os conflitos foram produtivos, afinal brigar também é melhor que não se posicionar.
Ainda que sem jeito, o Pnaic me ajudou muito. É sempre surpreendente, mesmo também tendo feito muito por merecer, perceber o carinho do outro.
Sim, eu acho sim, que uma das inteligências importantes a serem desenvolvidas é a intrapessoal, segundo a teoria de Gardner das múltiplas inteligências.
O caminho ainda é longo pela frente. Que venham outros anos de Pnaic!

sábado, 16 de novembro de 2013

Blue Jasmine

Assisti ontem Blue Jasmine, Woody Allen está tão sarcástico que não tinha como não me apaixonar pelo filme. Jasmine é tão esquisita quanto Alice de Simplesmente Alice, porém de uma forma um pouco mais urbana e atual.
Eu que sou um pouco claustrofóbica e tenho tendência à crise de ansiedade, me vi ali doida que nem Jasmine, precisando de um bom copo para relaxar, como ela. Que sacanagem, Woody Allen, colocar uma mulher tão louca, com questões tão comuns da contemporaneidade. Deu medo de enlouquecer também. A identificação com a personagem para por aí, mas me rendeu uma sexta leve e muitas discussões interessantes em um bar com uma amiga.


Eis, a sinopse do filme:
Na trama, Uma mulher rica (Cate Blanchett) perde todo seu dinheiro e é obrigada a morar em São Francisco com sua irmã (Sally Hawkins), em uma casa muito mais modesta. Ela acaba encontrando um homem (Alec Baldwin) na Bay Area que pode resolver seus problemas financeiros, mas antes ela precisa descobrir quem ela é, e precisa aceitar que São Francisco será sua nova casa.
Jasmine experimenta uma certa queda de categoria social bem diferente daquela por que passa Blanche. O marido vigarista é um finório e constitui uma oposição bem interessante ao namorado de Ginger.
O título do longa se refere à música “Blue Moon”, cuja personagem Jasmine cita a todo momento como símbolo de dias melhores que não existem mais.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

"Que esse já não bate nem apanha
Por favor!
Uma emoção pequena, qualquer coisa!
Qualquer coisa que se sinta...
Tem tantos sentimentos
Deve ter algum que sirva"
 

 
Não, eu nunca fui de não sentir. O meu problema é de sempre sentir de mais; eu continuo assim, porém tenho aprendido a desmistificar as pessoas e as relações humanas.
Hoje quando quebra, quebra... não consigo olhar da mesma forma. É como um desinteresse instantâneo.
Fui ouvir Arnaldo Antunes esses dias, acho interessante como essa música dialoga com a crônica sobre o Ciclo seco de Caio. Não, eu não estou no Ciclo seco, porém tive um tão grande ano passado e vez por hora, ele ameaça voltar. Porque as pessoas, essas estão aí para nos desapontar a todo tempo. E eu criei um subterfúgio para me proteger de tudo isso; não foi por mal, mas aqui dentro agora, quando quebra, quebra...
Recomendo a mim mesma que não haja falta de coragem por conta disso, portanto coragem! Porque é tão bom ter tantos sentimentos.